sexta-feira, 1 de abril de 2011

Túnel do Tempo

Ex-árbitro Arnaldo Cesar Coelho


* Arnaldo foi o primeiro árbitro não-europeu a apitar uma decisão, a partida da final da Copa do Mundo de 1982.

Arnaldo David Cezar Coelho, formando em Educação Física, nascido na cidade do Rio de Janeiro, em 15 de Janeiro de1943, carioca de Copacabana, onde começou apitando "futebol de praia",  aos 16 anos de idade, ingressou na Federação Carioca de Futebol, promovido logo em seu primeiro ano para apitar o campeonato profissional.
Foi árbitro da Fifa durante 21 anos, período em que apitou duas olímpiadas (Montreal - 76 e Seul -88) e duas Copas do Mundo ( Argentina - 78 e Espanha - 82) , além de outros campeonatos mundiais. Foi  o primeiro árbitro não -europeu a apitar uma decisão, a partida final da Copa do Mundo de 1982, entre as seleções da Itália e Alemanha, na Espanha, cujo resultado foi 3x1 para a Itália.
O ponto máximo de sua carreira foi na Copa do Mundo de 82, em Madri, na Espanha, quando apitou a final da competição.
Encerrou a carreira em 1989, quando foi convidado para ser comentarista da Rede Globo de televisão onde trabalha até hoje e no canal de Tv a cabo SporTV, onde participa do programa bem amigos, ao lado de Galvão Bueno, Arnaldo comenta os lances polêmicos do futebol (polêmicos em relaçao a arbitragem). Arnaldo também é corretor autônomo de investimentos.
Em 2002, Arnaldo lançou o livro " a regra é clara " aproveitando o bordão que o tornou conhecido nas transmissões globais, no livro, Arnaldo reúne histórias, curiosidades, fugas em camburrão e muitos xingamentos registrados em mas de 20 anos de carreira como juiz. "Minha vida é cheia de histórias", enalteçe.
A idéia de escrever o livro nasceu nas palestras que costuma dar e na coluna que tem no jornal carioca O DIA, Arnaldo relembra sempre fatos ocorridos nos jogos que apitou e outros envolvendo colegas de apito. Numa ocasião, uma pessoa acabou sugerindo que ele lançasse um livro. Arnaldo porém, estava temeroso quanto a Seleção, que disputava as eliminatóriasa duras pena.
"Insistiram  e falei que, se o Brasil se classificasse, eu iria escrever o livro para lança-lo antes do Mundial", recorda.

Nenhum comentário:

Postar um comentário